Com quase dois meses de Terceira tenho para mim que dos maiores problemas desta terra é mesmo os mais de 200 euros que se paga para sair daqui. O nível de vida na Terceira não me parece nada inferior a qualquer cidade media do interior português e com a vantagem de ter uma fonte de rendimento (e de qualidade de vida no geral) como o mar à disposiçao.No entanto, o peso da insularidade torna-se ainda maior quando o único modo de sair daqui é bastante dispendioso.
A panelinha SATA-TAP obriga, mesmo um residente, a ter que pagar este belo valor cada vez que se quer ir ao continente.Mesmo voos inter-ilhas não ficam nada baratos (ir daqui a Ponta delgada anda por volta dos 140€).
Agora imaginem alguém planear um viagem a qualquer outro ponto que não Lisboa ou Porto.Não se pode esquecer de incluir a "taxa da ilha", estes 200 e tal euros de passagem, um preço que, tomando Lisboa como referencia, dariam para ir a Madrid, Paris, Londres, Roma, etc..Para alguém sem ligações familiares ou de outra razão aos Açores, qual o incentivo de vir cá em vez de a um dos locais que mencionei? Assim, não há promoções na BTL que resultem!!
Espero que as faladas "lowcost" para cá não passem de isso mesmo, conversa.E só podemos rir quando a TAP ameaça deixar de voar para o arquipélago.
17.3.08
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2 comentários:
Caro Ren,
a solução é muito simples de resolver. O que é que os governos regionais fazem ao subsídio de insularidade?!
E se eu quisesse ir para os Açores, não tenho o mesmo direito de quem quer saír daí?!
Não pode haver dois pesos e duas medidas... para além do mais de eu não receber um subsídio por morar nos Olivais. ;)
Um abraço e votos do melhor sucesso
Abraços Carlos...
mas vens-me dar razao.Isto é caro para todos e torna os Açoes pouco apelativos para os "continentais" em termos de turismo
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